A importância das redes sociais na ação climática

O ativismo por trás de um ecrã.
Nos dias de hoje, a ação climática não acontece somente nas ruas.
Também nas redes sociais os ativistas fazem fila para publicarem informações sobre o seu movimento, factos sobre as causas que defendem e informações sobre as manifestações presenciais do seu trabalho.
Quando usadas corretamente, as redes sociais são ótimas ferramentas para juntar pessoas com os mesmos valores e vontades, uma vez que, não conhecem limites geográficos: pessoas de todo o mundo podem interagir e juntar-se, à distância, à sua missão.
 
Criar comunidades
Plataformas como o Facebook, Instagram, Twitter, TikTok e Discord podem unir pessoas com uma paixão comum e impulsionar o diálogo sobre os seus temas de interesse, independentemente de onde vivam.
O seu papel agregador estende-se também a especialistas, que recorrem às redes sociais para se conectarem com o público, partilharem conhecimento e abrirem o diálogo sobre as suas áreas de especialidade.
Numa era “digital first”, as redes sociais têm um papel bastante relevante para os movimentos cívicos, pois permitem que as pessoas se relacionem com as suas mensagens e passem também a veiculá-las nos seus círculos de influência.

 

Divulgar informação e contribuir para a literacia
As alterações climáticas podem ser difíceis de compreender. Para explicar as suas causas e efeitos são utilizados termos complexos, o que dificulta a compreensão dos cidadãos. As notícias sobre os fenómenos climatéricos extremos são, muitas vezes, apresentadas numa linguagem e contexto que não estimula a ligação entre as ações individuais da audiência e o impacto ambiental que podem ter.
Para além de contribuir para a literacia e a mudança de hábitos, a partilha de informação sobre a investigação climática também pode contribuir para aliviar a eco-ansiedade, parcialmente agravada pelas constantes más notícias sobre as catástrofes naturais ou a poluição mundial. Quando utilizadas corretamente, as redes sociais podem ajudar-nos a compreender melhor as questões relacionadas com as alterações climáticas, aliviando o sentimento de ansiedade e impotência. Rubricas como “Good News Tuesday” ou “Mas Primeiro, as Notícias de Segunda” partilham notícias positivas sobre o alcance das metas do Desenvolvimento Sustentável!
 
Amplificar uma mensagem
Quando se trata de uma campanha ou mensagem específica, as redes sociais podem ajudar a divulgá-la em todo o mundo, de forma rápida e a custo zero.
Um grupo local ou nacional é, por definição, limitado ao seu alcance. Mas questões como as alterações climáticas são globais e é necessário as ações e medidas sejam pensadas globalmente.
As redes sociais permitem que os ativistas climáticos se conectem com pessoas de todo o mundo em muitos idiomas diferentes.
O maior exemplo da importância das redes sociais para a amplificação de um movimento é o “Fridays for Future”, o movimento jovem de ativistas climáticos iniciado por Greta Thunberg: da Suécia para o mundo!
A adolescente sueca começou por se manifestar sozinha, mas quando publicou a sua mensagem no Instagram e no Twitter, tornou -se viral e é atualmente um movimento com expressão internacional.  O poder da sua missão foi amplificado nas redes sociais, e à data já conta com a participação de mais de 7.500 cidades de todos os continentes e mais de 14 milhões de ativistas.

Medida financiada no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia, aprovado pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

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