O que é a Transição Energética?

As alterações climáticas são o maior desafio ambiental, social e económico com que nos deparamos e que vamos ter de enfrentar durante as próximas décadas.

Os frequentes fenómenos climatéricos extremos são evidentes chamadas de atenção para a mudança de hábitos. Para além dos lembretes físicos que o planeta nos apresenta de que está a atingir o seu ponto de rutura, os cientistas, as músicas, os livros, as notícias, e até os filmes, nos alertam diariamente para a urgência da nossa ação! Já não são só as condições de vida que temos de defender, é a própria vida de milhões de pessoas que está em causa.

Os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) constituem a ambiciosa estratégia que a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu para reverter este cenário. São 17 objetivos, que passam pela educação, a igualdade de género e a ação climática. E para o sucesso da sua implementação, a energia é uma das peças-chave!

A boa notícia é que cada um de nós, todos os dias, pode contribuir para este plano de ação, seja na produção, armazenamento ou poupança!

OS 3DS DO FUTURO

Para além do nosso impacto individual, o desígnio mundial é o da Transição Energética: uma combinação global de recursos, redes energéticas, tecnologias e talentos na procura de soluções cada vez mais comuns e mais eficientes.

Este é o caminho da aposta nas energias renováveis e da eletrificação de setores ligados aos combustíveis fósseis, tudo para alcançar 3 grandes alvos:

Descarbonização: estratégia de redução das emissões de CO2 em qualquer tipo de consumo e produção de energia a partir de fontes renováveis e limpas;

Descentralização: instalação de unidades de produção distribuídas geograficamente e integração dos consumidores como produtores de energia através de sistemas de microgeração;

Digitalização: implementação de sensores nos pontos de consumo e produção, e uma adaptação tecnológica das redes elétricas que permita a monitorização avançada e a gestão mais eficiente da sua operação. Estas tecnologias facilitam as transações de energia com a rede, a diminuição dos custos da distribuição e serviços associados e a consequente menor pegada de carbono.