74% dos jovens portugueses veem a educação como a solução.
Materializada em várias das metas para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a educação é considerada um dos principais meios para atingir um fim: a capacitação para a mitigação dos efeitos das alterações climáticas e a motivação para a ação.
O papel da educação no alcance dos objetivos delineados para 2030 surge destacado nas metas fixadas:
Objetivo 4: Educação de Qualidade – Garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
Para além de advogar pelo acesso livre, equitativo e de qualidade, uma das metas para o alcance deste objetivo é: Garantir que todos os alunos adquiram os conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive por meio da educação para o desenvolvimento e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de género, promoção de uma cultura de paz, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável.
Objetivo 13: Ação Climática – Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos.
Na ação climática, a educação surge enquanto meio impulsionador para a consciência ambiental e para a participação cívica informada. Até 2030, este objetivo pretende: Melhorar a educação, aumentar a consciencialização e a capacidade humana e institucional sobre medidas de mitigação, adaptação, redução de impacto e alerta precoce no que respeita às alterações climáticas.
–
Introduzir as alterações climáticas e a sustentabilidade no programa curricular das escolas primárias e secundárias ajudaria a capacitar e incentivar mais jovens e as suas comunidades para agirem sobre esta questão.
–
Na sala de aula, os jovens podem compreender o impacto do aquecimento global e como se podem adaptar às alterações climáticas. A educação empodera todas as pessoas, mas tem um especial impacto em motivar os mais jovens a agir. A criação de comportamentos nos jovens permite a sedimentação de hábitos sustentáveis e alinhados com as necessidades do planeta. A literacia ambiental contribui para erradicar o medo e a nuvem cinzenta que o excesso de más notícias faz pairar sobre a sociedade atual.
O que significa literacia ambiental?
Educar os cidadãos e sensibilizá-los para as causas e consequências das alterações climáticas. A aposta na educação ajuda as pessoas a compreender e enfrentar os impactos da crise climática, capacitando-as com os conhecimentos, competências, valores e atitudes necessários para atuarem como agentes de mudança.
Levar esta abordagem à sala de aula implica utilizar conceitos que até então pareciam reservados aos cientistas – um passo que os especialistas apontam como sendo fundamental. Aquecimento global, gases com efeito de estufa, energias renováveis, pegada de carbono, desflorestação, reciclagem, empregos verdes, impostos verdes, alimentação sustentável e muitos outros conceitos têm de fazer parte do dicionário letivo.
Além de incluir a temática no programa curricular, existem várias atividades que potenciam o conhecimento sobre o fenómeno climático e promovem a consciencialização ambiental e a adoção de comportamentos sustentáveis. Debates, operações de limpeza, utilização da arte e da literatura ao serviço da educação ambiental, e muitas outras iniciativas em que é possível integrar conceitos e suscitar a curiosidade dos jovens para o universo da eficiência energética e do desenvolvimento sustentável. O conhecimento e experiências devem basear-se no cenário global, mas focar-se no panorama local, para que a ação seja direcionada aos desafios e realidade do meio envolvente.
A Educação é indispensável para promover a ação climática.
(Os jovens têm razão)
Medida financiada no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia, aprovado pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
Apoio:
Implementação:
Apoio:
Implementação:
Medida financiada no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia, aprovado pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.